O antigo e o moderno lado a lado

Quem é de Santos ou visita a cidade com frequência, já deve ter notado que nos últimos anos ela parece um grande canteiro de obras.

Há muitas obras por todos os bairros, dezenas de casas e prédios que estam sendo erguidos.

É a cidade crescendo e eu sinceramente ainda não tenho um opnião formada a respeito dos reflexos de toda está verticalização.

Domingo de manhã fui andar na praia e passei por um local que não passava há umas 3 semanas, nesse período a paisagem do lugar já era outra.

Choquei ao ver o casarão da foto abaixo, cercado por entulho dos prédios que ficavam na lateral e nos fundos do casarão, num  primeiro instante achei que ele seria o próximo a ser demolido.

Fiquei ali parada olhando, pensando, lembrando.... quando o ''demolidor'' se aproximou e me disse que o casarão não seria derrubado e sim restaurado e agregado a nova construção.

Esse contraste entre o antigo e o moderno será uma proposta de arquitetura  interessante ou no mínimo curiosa, comum na Europa mas inusitada por aqui.

História - O casarão 

O Casarão foi  tombado pelo Condepasa que cuida do património histórico da cidade e adquirido pela construtora  que vai restaura-lo e incorpora-lo ao empreendimento a ser construído no terreno aos fundos. Será um condomínio residencial de luxo que terá no Casarão o seu espaço de convivência.Segundo os historiadores, foi erguido na década de 1920  pelo Sr. Francisco Loureiro  dono de toda a área compreendida entre o Morro Santa Terezinha e o Canal 2. Construído para ser moradia da filha de Loureiro, que ganhou o imóvel como presente de casamento,  que casou com alto comissário de café. O Casarão representava o auge da economia cafeeira na região, mescla caracteristicas neoclássicas e barrocas. Depois o imovél  foi trocado com a Cúria Diocesana por outro imóvel e em 14 de maio de 1958 até 2007, foi  ocupado pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (Fafis) da Universidade Católica de Santos.

beijocas e até.