No início da semana tinha planos para fazer várias cositas na maquina de costura, presentinhos que queira dar há algumas mamys no próximo domingo, mas os últimos três dias se passaram em ritmo lento, tipo a marginal Tietê as 6:00 hs da tarde.
Andei numa moleza total e não era preguiça, nem doença, nem cansaço, só o corpo que não obedecia ao que minha cabeça mandava, parecia até que ele nem era meu (???) estranho, né?
Acho que o cérebro não está se identificando com os quilinhos a mais do corpo (rs).
Hoje bem mais disposta, vim mostrar a primeira corujinha que fiz no sábado passado.
Gostei muito de fazer essa coruja e quero logo fazer outras, mas mudando, estes dias estava numa sala de espera, folheando uma revista que nem vi o nome e me deparei com um artigo sobre a escritora Cora Coralina, trechos das poesias que ilustravam a matéria me chamaram a atenção, pela força e simplicidade das palavras.
Mais tarde, em casa, procurei no ''Google'' mais informações sobre a escritora, apesar de me lembrava vagamente de algumas entrevistas na TV com a própria Cora, isso lá nos anos 80 (over anos 80) tempo que muita coisa para minha cuca era en passant.
Enfim, hoje estou encantada com a história de vida de Cora Coralina, pela magia da sua obra, que comecei a ler no livro ''Estórias da velha casa da ponte''.
Para aqueles que não conhecem e para quem conhece e também se encantou:
Aninha e suas pedras
Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.
Cora Coralina (Outubro, 1981)
Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.
Cora Coralina (Outubro, 1981)
A Aninha aqui recria, refaz, remove... e as pedras...vai tirando do caminho.
beijocas e até
Um comentário:
Olá Ana
Obrigada por sua visita ao Encantos Artesanatos!
Que corujinha mais fofa!
Acho que me apaixonei por ela.
O texto eu não conhecia é lindo demais!
Ótima tarde pra você e bjs
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